Devaneios meus que, em momentos oportunos ou não, me envolvem e me sequestram, pra lugares distantes, distintos, reais. Se a vida nos mostrasse quem nos seria importante no futuro, nossos amigos, nossos amores, com quem viajaríamos, os aniversários que comemoraríamos, teríamos adoráveis surpresas. Ou incríveis colapsos mentais.

Nessa maré de prováveis besteiras, na, provavelmente, maior besteira pouco provável de dar certo - a vida -, penso nisso como meu. Tomo como exemplo o meu caso, no auge do brilho de meus 11 anos, quando frequentava a quinta série, brincar de bonecas era coisa de gente mais nova, Yellow Submarine era meu hit do momento e a MTV ainda não era um total desastre. Se alguém virasse e me apontasse meu atual melhor amigo, meus 3 conjuntos de pessoas preferidas, meus programas, meu gosto, minhas adorações, eu daria as costas, porque essa pessoa estaria errada.

Eu gosto, no entanto, da forma como as coisas ficaram, das surpresas que tive. Mas, se eu me afastar de agora e me transportar pra 7 anos à frente... não, capitã. Não pensarei nisso. Me permita ficar assim, do jeito que estou até não quiser mais. Até uma onda de novidades me encharcar por inteira, levando tudo o que tenho quando evaporar com o sol.

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