Eu, cada vez que escrevo, cada vez que sorrio, cada vez que choro, grito, penso, falo, escondo, modifico, olho, crio, destruo, configuro, desenho, assimilo, ando, pisco, toco, escuto, faço minhas sinapses. Cada vez que procuro, que acho, que confundo, que perco, navego, me encontro e me perco. Cada vez que amo, que odeio, que vivo e morro aos poucos, que me identifico, que me pergunto aonde estou, que sossego, que me reviro, que pulo, me movo, descanso meu corpo. Cada vez que sinto, desejo, imagino. A cada momento que o mundo ganha alguma coisa de mim, ele tira outras. Ele tira... pequenos pedacinhos de mim, do que eu sou, do que eu construí, do que se vê. Há 18 anos, o mundo vem tirando esses pedacinhos e, agora, noto que ele tirou vários. Milhares de pequenos pedaços de mim. Hoje, desgastes, falta de sintonia, surpresas tentam tirá-los de mim. Mas eu não vou deixar. Prefiro, tripulantes, me jogar ao mar, antes. Portanto, não esperem que eu caia, que eu me diminua, porque, hoje, eu deixei de ser vulnerável a tudo isso.

These icons link to social bookmarking sites where readers can share and discover new web pages.
  • Digg
  • Sphinn
  • del.icio.us
  • Facebook
  • Mixx
  • Google
  • Furl
  • Reddit
  • Spurl
  • StumbleUpon
  • Technorati