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my body is a cage.

Quando eu não estiver mais aqui
Quando meus pés não tocarem mais o chão
Quando meus pulmões não receberem mais o ar da Terra
Quando eu não puder mais abraçar quem eu amo
Ou ver o sorriso dos meus caríssimos

Escreverei por onde eu passar
E aonde eu ficar
O meu amor.

E que meu corpo não mais me prende.

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apresento-lhe a dor.

Do amor, da perda, do dano.
Da ilusão, do desentendimento, do cansaço.

Capitã, apresento-lhe a decepção, a coragem, o medo,
O cúmulo, o ordinário e o banal.

Apresento-lhe a dor da vida.
Porque viver dói.
E essa dor nao passa.
Nem com um oceano de tempo.

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esse post não tem título, mas tem nome e sobrenome.

Tão feliz que poderia morrer, pensava em todas aquelas besteiras que um dia prometi não dizer. Todas aquelas palavras de admiração, transbordando de completo júbilo por uma coisa, que seria um problema. Acontecia, agora, que esse empecilho tomou grandes proporções: 1,91 metro de pedra no caminho.

"Ufa, ainda bem que me desvencilhei da razão".

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o Matheus escreve muito bem.

Eu, má e sem coração, só que melhor e mais sentimental do que os outros, penso nas maravilhas que o mundo teria se todo mundo escrevesse bem. Ou menos mal. De qualquer forma, acho uma surpresa agradabilíssima quando encontro alguém ahn... que se destaca, gramaticalmente falando - e poeticamente, também.

Desse jeito, encontrei Matheus. Gesticulando em excesso e, de quando em quando, falando coisas bonitas, tornei-me amiga daquela pessoa que, como eu, é uma coisa e escreve outra - essas incoerências da vida.

Então, sem freio ou receio, deixo aqui um pedaço do Matheus. Digo, não do Matheus. Bom, vocês me entenderam.

Inóspita Trindade
de Matheus Lecas

"Eu sou um e um também é três. O dia, a tarde e a noite. O ódio, a indiferença e o amor. A cabeça, o tronco e os membros. A razão, a confusão e a emoção. O frio, o morno e o quente. Eu vivo nas negras e densas floresta da mente, caminho pelos vales do pensamento e já subi as tortuosas trilhas do coração. Eu sou o mais novo paradoxo. 
De manhã, eu me odeio, acordo e penso de maneira estratégica nas coisas que vou fazer. Levanto as barreiras do meu mundo para todos. Sou parte do frio que expulsa os que tentam visitar as densas florestas da mente. De tarde, não faço questão de nada, minha barriga ronca de fome enquanto estou absorto na confusão dos pensamentos, e eles giram dentro da minha cabeça com uma força impressionante. De noite, amo minha vida, falo enquanto balanço as mãos e aponto para o fogo vindo das colinas e em seguida corro como uma besta selvagem, meu sangue é magma jorrando do coração cortado. Eu sou um e um também é três. Eu sou o mais novo paradoxo."

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quero ser igual a Jabulani.

Fingir que vou para um lugar, mas ir a outro.
Não fazer o que os outros mandam.
Não ir para onde os outros me forçam.

Só pra mostrar quem é que manda.

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hoje, o Dantas errou.

Num mar de "surpérfulos" e "supérfluos", o Glorioso errou a ordem das letras e se afogou no engano. "Perdemos um marujo", eu pensei, mas, logo depois, vi que tinha sido alarme falso: ele estava vivo, mas metade de sua força tinha ficado no mar. Ele agora tem nome e sobrenome, mas não tem aposto.

Fiquei tão impressionada, que achei que o navio fosse afundar.
Alarme falso.
Siga com o navio.

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o Dantas me ensinou a ser má.

Se eu compro, eu posso devolver.
Se eu não gosto, eu posso devolver.
Se a banana do vizinho cair na minha casa, eu não vou devolver.
Se eu enrolo pra pagar dívida, eu não preciso devolver.

E que o tempo conserta, sim, as coisas.

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vire a bombordo.

Do jeito que andam as coisas,
do jeito que as coisas vão,
eu deduzo que estamos num mar de monstros.

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descobri a ausência.

venha, mas vá 
pra longe, 
bem longe 
de forma que, 
firme e forte, 
eu sinta e agonize 
cada minuto de sua ausência

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I am the captain

Num barco que corre sozinho há um pouco mais de 18 anos, me reporto a algum tipo de entidade santificada por mim. Eu, contudo, as abandono com o tempo, que não me nega nem as dores, nem os mau humores, consequentes da vida de capitão. Ou das explosões de felicidade, devido às alucinações da razão.

A conclusão disso tudo são atualizações recheadas de metáforas que ninguém entende. Cheias em si, mas que nascem e morrem nelas mesmas. Culpa da maresia que bate sempre, nesse mar tortuoso e cheio de monstros. E outras coisas.

Mas esse é o início de outro diário de bordo. E eu espero que as ondas e a brisa me deixem aqui. Navegando pra frente, sempre, mas impedindo que me esqueça do porto de onde vim.

Por hoje, é só, capitã.

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