É como se a vida,
de um jeito estranho e desentendido,
criando armadilhas de sonho e tristeza,
tivesse levado,
junto com o mar,
a certeza que tive em poucos dias.
Criticando amigos próximos,
rindo de coisas que ninguém mais entendia,
correndo por cookies debaixo da chuva
e escrevendo coisas bonitas.
A amizade é assim.
Você leva sem saber a explicação,
sem racionalizar,
sem prestar atenção.
Só notamos, de fato,
quando a perdemos,
ou quando a nós é escasso,
nos mares da vida.
E essa vai pro tripulante que, além de grande (e eterno!) amigo, faz picolecas, o picolé que pinta a língua.
Angústia.
Há 7 anos
One comment
Comment by Anônimo on 4 de julho de 2010 às 20:42
Capitã, sem palavras fico eu. Não é por falta do que dizer, nem por falta de vontade. Desculpe se esse marujo insolente não controla o riso ao lembrar da tempestade que ocorria enquanto nos alimentavamos entre a fé e o direito. Não se preocupe com os mares da vida porque eles tem sua missão de leva-e-traz nas ondas o que se dá por perdido.
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