Num barco que corre sozinho há um pouco mais de 18 anos, me reporto a algum tipo de entidade santificada por mim. Eu, contudo, as abandono com o tempo, que não me nega nem as dores, nem os mau humores, consequentes da vida de capitão. Ou das explosões de felicidade, devido às alucinações da razão.
A conclusão disso tudo são atualizações recheadas de metáforas que ninguém entende. Cheias em si, mas que nascem e morrem nelas mesmas. Culpa da maresia que bate sempre, nesse mar tortuoso e cheio de monstros. E outras coisas.
Mas esse é o início de outro diário de bordo. E eu espero que as ondas e a brisa me deixem aqui. Navegando pra frente, sempre, mas impedindo que me esqueça do porto de onde vim.
Por hoje, é só, capitã.
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